segunda-feira, 26 de março de 2012

Consumo do álcool na adolescência

Consumo do álcool na adolescência


Alcoolismo nunca foi problema exclusivo dos adultos. Pode também acometer os adolescentes. Hoje, no Brasil, causa grande preocupação o fato de os jovens começarem a beber cada vez mais cedo e as meninas, a beber tanto ou mais que os meninos. Pior, ainda, é que certamente parte deles conviverá com a dependência do álcool no futuro.
Para essa reviravolta em relação ao uso de álcool entre os adolescentes, que ocorreu bruscamente de uma geração para outra, concorreram diversos fatores de risco. O primeiro é que o consumo de bebida alcoólica é aceito e até estimulado pela sociedade. Pais que entram em pânico quando descobrem que o filho ou a filha fumou maconha ou tomou um comprimido de êxtase numa festa, acham normal que eles bebam porque, afinal, todos bebem.
De acordo com o presente estudo, 52% dos brasileiros acima de 18 anos bebem (pelo menos uma vez ao ano). Entre os homens são 65%, e entre as mulheres, 41%. Do conjunto dos homens adultos, 11%  bebem todos os dias e 28% consomem bebida alcoólica de 1 a 4 vezes por semana. São os que bebem “muito frequentemente” e “frequentemente”. Na outra ponta, estão os 48% de brasileiros abstinentes, que nunca bebem ou que bebem menos de uma vez por ano. No grupo dos adultos que bebe 60% dos homens e 33% das mulheres consumiram cinco doses ou mais na vez que mais bebeu no último ano. Embora a maior porcentagem de pessoas que bebe esteja nas classes A e B e na região Sul, é nos Estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste, e na classe E, onde se consome maior número de doses a cada vez que se bebe.
A frequência do beber também varia muito no que diz respeito às faixas etárias. A figura 3.2 apresenta a distribuição da frequência em percentagem do consumo pelas faixas etárias. Enquanto o índice de beber diário (muito frequente) é relativamente constante entre as faixas etárias, a abstinência é mais de 79% maior entre os brasileiros de 60 anos ou mais do que entre os jovens de 18-24 anos. Isso não é surpreendente, já que os mais velhos tendem a ter comportamento mais conservador que os jovens. No entanto, sendo o Brasil um país com grande contingente de população jovem, esse consumo maior entre os mais jovens pode estar associado com maiores problemas relacionados ao álcool no país como um todo.

Nome: Igor Antunes dos Santos  N° 21      2° EM B



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